terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sweet Old Times...

Estou a ler um livro que se chama "Fuck it (Que Se Lixe)", e estou a gostar, gosto da filosofia.
Basicamente é mesmo isso, é dizer "que se lixe" às coisas que nos preocupam e se calhar nem nos deviam preocupar tanto assim. É saber dar a importância devida ao que está à nossa volta e nos acontece... de facto, se pensarmos bem, passamos a vida preocupados em como é que havemos de viver, de sentir, de falar de agir.. e no fundo.. esquecemonos de o fazer realmente.. verdade?
Pois.. é mesmo isso. E que tal se nos preocupassemos menos e vivessemos mais?
Li um capítulo que gostei particularmente porque estava a pensar nisso ainda hoje de manhã. Das saudades que tenho de ter a naturalidade e inocencia que tem uma criança. As crianças dão valor a coisas que nós, já nao sendo crianças.. já nem nos damos conta. Tanto se fascinam com o embrulho.. como com o presente! Nós não.. estamos é preocupados em saber o que é o presente, quanto é que aquilo custou, quanto é que vale, pra que é que serve.. em vez de apreciarmos o momento e supreendermonos a nós mesmos com a simplicidade das coisas.
Às vezes dá-me saudades de olhar pro mundo de uma prespectiva mais simples.. inocente.. de apreender tudo apenas pelos sentidos.. e simplesmente sentir. Sentir sem pensar e sorrir sem saber bem porquê.. Tenho saudades de toda essa espontaneadade.. espontaneadade essa, perdida num monte de pensamentos e raciocinios frios e calculistas.. enfim.. who wants to be a child again with me? :)

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Someone...

I miss someone who I can talk for hours, who I can say "I love you" 60 minutes for hour..
Someone I can laugh with, someone I can say the most sweetest things without expecting an answer... someone who leaves and I cant stand how I miss him.. someone to hug with all of my strengh.. someone who can melt my frozen heart and bring out the best of me... oh how I miss this..

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Às vezes...

Às vezes… às vezes tenho a sensação que o meu olhar parou. Que as pessoas não se mexem, no entanto, estão eufóricas; que as folhas não abanam, no entanto, está um vento indomável; que as pessoas estão caladas, no entanto, as suas bocas mexem… como um filme sem som; que os carros estão parados, no entanto, as rodas estão em constante movimento… que tudo me passa a frente, que tudo mexe, que tudo se ouve, mas para mim… para mim, está tudo estático. Impávido e sereno.

Os meus olhos param, no entanto… mexem, mexem e procuram, procuram na ânsia de encontrarem aquilo que tanto pediram para ver mas, não, nada. Mesmo sabendo que não o irão encontrarem, permanecem na procura como se não houvesse razão e ouvindo pura e simplesmente, o coração. Cansados até, não descansam e olham, uma vez e outra… mas não, nada. Por esta altura, já sabem que não irão encontrar nada daquilo que desejavam, mas a fé apodera-se deles… a esperança junta-se à luta sem sentido, e estes, imbatíveis… fazem mover meus cansados olhos mais uma das tantas vezes e ainda assim, nada se passa, nunca se passou, e sabem que jamais se vai passar.

Todo o resto do mundo lhes passava a frente, mas para eles, para meus cansados e já tristes olhos… não lhes era relevante, mas sim, indiferente. O mundo passava e chamava, tocava e falava e eu, eu finjo-me preocupada, eu finjo-me feliz. Solto uma ou outra gargalhada, que passados meros instantes, não passaram de uma contracção facial, de uma vontade insaciável de querer irradiar alegria, de dentro para fora, de fora para dentro. Sem qualquer resultado ainda assim, pois o que estes meus olhos, já melancólicos, não viram aquilo que queriam.

Olho pela janela, com esperança dentro de mim, uma esperança forçada, que já nem o meu melhor inconsciente acredita… mas a minha melhor alma, o meu maior desejo, querem ser esperançosos, e eu, e eu assim deixo que o sejam. Já com as expectativas mais baixas que baixas… a minha esperança não morre, e o meu coração com um bocadinho da minha mente, não ouve a razão, e so quer se expressar… livermente.

É querer sentir um cheiro e respirar fundo, tão fundo que a alegria mal cabe cá dentro, é sentir uma presença, uma presença que enche o quarto… mesmo estando sozinha, é olhar para dentro e sentir qualquer coisa a mais, no entanto… encaixa, encaixa na perfeição. É olhar a volta e sentir que falta qualquer coisa, que falta, e que sentimos a sua ausência.

É um sentimento de insatisfação incondicional, onde se tem tudo e ao mesmo tempo, rigorosamente nada.

É querer e não poder… são desejos indesejáveis, é dar amor e dor, é ficar triste sem razão… e só ele sabe, o nosso coração.