quinta-feira, 11 de outubro de 2012

C:



Adorava saber o que te vai na cabeça,
Quando me vês.
Quando ouves o meu nome.
Quando te digo olá.
Quando olho para ti,
Quando olhas para mim.

Se é que pesas,
Se é que sentes.

Talvez alguma timidez,
Constrangimento.
Talvez alguma vontade reprimida,
Escondida atrás de um sorriso subtil.

Sinto qualquer coisa que penso que penso que sentes também.
Apenas penso.
Não é certo.
Não é certeza,
É uma dúvida que abraço com alguma delicadeza.

Tenho medo de me aproximar,
Pois sei que se o faço,
É por te querer ver voltar.

Acho que nem sonhas,
E se depender de mim…
Nem nunca vais sonhar.

3 comentários:

Anónimo disse...

Parece daquelas coisas infindáveis da inenarrável Mafalda Veiga...

Pureza Ricciardi Leitão disse...

Caro Anónimo,
tem a sua piada o seu comentário, mas pouca relevância.
Obrigada de qualquer maneira.
Boa noite.

Unknown disse...

Gostei muito deste texto, se bem que poderias repensar o facto de usares as mesma palavras várias vezes seguidas, entendo o objetivo mas torna-se um pouco repetitivo :) . Continua assim acho que tens talento ;) Cumprimentos