Memória Descritiva

Curso de medalhistica

Este ano foi-nos lançado um projecto de medalhistica.
Cada um de nós tinha de criar a sua própria medalha, a seu gosto, qualquer forma que quiséssemos, texto e/ou decorações.
A medalha que fiz é uma reflexão da minha própria ideia quanto à arte. Isto é, para mim, arte, deve ser entendida como uma forma de expressão, de dentro para fora. Portanto, na minha opinião, qualquer obra de arte deve ser feita como forma do artista se expressar, se libertar das suas emoções e/ou pensamentos, sentimentos. Para retratarmos a realidade, basta-nos pegar numa máquina fotográfica e simplesmente, fotografar aquilo que queremos ver retratado no papel, e temos a certeza que vai ficar real, aquilo que estávamos a ver no momento.
Arte é mais que isso, arte é ver uma reacção emotiva de uma pessoa que olha para a nossa obra, é saber que causou algum sentimento ou emoção, é chocar, é marcar a diferença, é chamar a atenção… É tudo isso, mas principalmente, é qualquer coisa de intuitivo, que mal temos de pensar para o fazer, simplesmente sai-nos porque são sentimentos num papel, são vidas retratadas, olhares que valem mais que mil palavras.
A minha medalha não é um círculo, mas também não é um quadrado, é uma forma indefinida, porque não queria que fosse uma forma concreta, queria que fosse qualquer coisa de abstracto, que intrigasse o observador. Os seus desenhos são também abstractos, para mim têm significado, porque foi o que me saiu de dentro de mim, da minha intuição, é a expressão daquilo que estava a sentir quando pus as “mãos na massa”, para os observadores, cada um lhe dá o significado que quiser, porque a arte é assim, subjectiva e diferente de pessoa para pessoa. Foi tudo muito feito ao acaso, foi pura intuição e nada mais.
Na parte de cima da medalha, escrevi, “ART AND SOUL”, porque é isso que a arte representa para mim, é alma, são emoções e sentimentos expressados por desenhos, linhas e formas. Arte e alma, para mim, são completamente inseparáveis, isto porque, uma obra de arte sem um bocadinho de nós nela, não se pode considerar uma obra de arte, são simples desenhos, isto claro, na minha perspectiva.
No verso da medalha, escrevi, “Express yourself”, mais uma vez, porque é para isso que a arte serve, para nos exprimirmos sem pensarmos duas vezes e simplesmente seguirmos a nossa intuição, libertarmo-nos de tudo o que é preciso, com um simples lápis na mão.
Concluindo, a minha medalha é nada mais nada menos que a minha definição de arte: Intuição no papel, sentimentos a descodificar e uma mensagem a transmitir.



P.s: Este foi um trabalho para a disciplina de desenho, feito no 12º ano.

Oh, It's my life

"I learned my lesson then cause I wasn't tryna impress my friends no more
But I already told you my whole life story
Not just based on my description
'cause where you see it from where you're sitting
Is probably 110% different
I guess we would have to walk a mile
In each other's shoes, at least
What size you wear? I wear tens
Let's see if you can fit your feet"

Eminem - Beautiful.

Perfection

The idea of “there’s no such thing as perfection”, scares the hell out of me.
I want to be the best I can, the nearest to perfection as possible. As for me, the closer you get to perfection, the fewer problems you have. No one gets disappointed and you’re always getting better anyway. Although, as I heard, perfection doesn’t exist.. So, why do we chase it?
To make things better, everyone has a different definition for the concept “perfection”. My “perfect” can be way different than “your perfect”, for example.
So, should I be my “perfect” or your “perfect”?
Then it’s when it gets complicated… You’re losing it.
You always want to be at your best, splendorous, amazing!
So you won’t disappoint anyone, so the other ones would treat you like you wanted to be treated in the first place.
Unfortunately, trying always to be the good one takes some efforts and it can be quite painful.
Feels like you want to scream but you can’t.
That’s why I think people always should say what’s on their minds no matter what.. I say it too. I just try to say it the best way possible.

Too tight

É aqui onde pertenço, tenho a certeza que é aqui que vou ter as melhores sensações da minha vida. Arrepios, adrenalina, nervos… tudo. Todo aquele “feeling” que nos faz sentir como se nos dessem uma injecção de emoções. Tudo ao mesmo tempo. Tudo intenso. Tudo à flor da pele.
Quero isso tudo.
Preciso d’isso tudo.
Preciso de sentir o “thrill” d’isto a que chamamos de vida.
Sinto-me como se estivesse num quarto pequeno demais para mim, numa casa pequena demais, numa cidade pequena demais, num país pequeno demais... Numa mentalidade pequena demais. Tudo quadrado, inflexível. Pouco perspicaz e muito tenaz.

E se eu quiser ser excêntrica a um ponto ridículo?
Porque é que uma pessoa se sente mais a vontade para ser como lhe apetece em países que lhe são estranhos do que no seu próprio? Não devia ser ao contrário?
Não sei.
Quem sou eu para dizer? Só posso falar por mim. E eu sinto que me estão a ser impostos limites comportamentais de uma sociedade quadrada.
Gostava de ser muito mais, arriscar mais, chocar mais… ir um bocado mais longe que o “normal”.
Oh well...

BEAUTY is (not) defined by the size of your jeans

Sinceramente, tenho de discordar. A beleza de cada um é realmente definida pelo "número dos nossos jeans" e não pela nossa "beleza interior". Gostava de acreditar que não é assim mas a verdade é que é assim a sociedade em que vivemos hoje em dia.
Nesta sociedade a nadar em futilidade, o que as pessoas dão importância(maioritariamente, obviamente existem excepções), mais do que qualquer coisa é a primeira impressão, é ao exterior.
Muito honestamente, se pensarmos em nós mesmos e nas nossas próprias reacções em relação a este assunto, penso que me vão dar razão. É claro que muitos de nós sabem olhar para uma pessoa e seja lá ela como for fisicamente, damos o beneficio da duvida e queremos conhecê-la para além disso eventualmente. No entanto, há que admitir que mal vimos a pessoa, tiramos logo uma ou duas ideias dela, e a não ser que alguém tenha um raio-x qualquer que vê em dois segundos a sua "beleza interior", parece-me que o que pensamos da pessoa mal a vimos, é baseada no físico, no exterior. E como se costuma dizer... "A Primeira Impressão é a que fica.", e a verdade é essa.
Não estou a dizer que está eticamente correcto, pois obviamente que as pessoas são muito mais que apenas gordas ou magras, estou simplesmente a dizer que é um comportamento inerente ao ser humano, julgar pelo exterior. Por muito cruel, futil, estupido que possa parecer, that's the ugly truth.

You broke it... You fix it

When we break something that's not ours, we should pay for it.. Therefore, when someone breaks our heart I think they should pay for it somehow, or at least fix it! No?

Round one... FIGHT!

The worst and hardest battle we have to deal with within ourselves is between our heart and head.
It sucks... somehow you have to combine those two together and feel good about it.. But, honestly how can you do it when In your head, you know what's the right thing to do but your heart just doesn't feel that way? Or vice-versa, It feels good in your heart but you know that's not the right thing for you? What do you do?
I'm one of those people who likes to feel the rush, who likes to feel alive, living on the edge. "I'm only happy when It rains/I'm only happy when It's complicated"... couldn't say it better. So I usually listen to my heart more than my head, always looking for the rush, the thrill.. always. The problem is, the things that gives you those exciting feelings, usually they're not the best for you, they're even dangerous sometimes, that's why you feel the rush, 'cause you know It's not safe. So I ask.. how strong is our head? Strong enough to stop us to do the wrong things and just to have a ride on a roller coaster instead...?
Maybe the right thing to do is the right thing to do overall, but honestly, for me "right" is boring.. "wrong" is challenging and as I said before, in a way it makes you feel alive.

Heart... Head... Fuckin' nightmare.

Memories... People just don't forget

They just don't.
When you got amazing memories about amazing moments, you just don't forget. People might say they're ok, they're fine.. and it might be true. Still, there's always that feeling that makes us remind of all of those sweet memories we have, and everyone says: when you look back, don't be sad 'cause it's over, smile cause it happened. Makes sense in our heads.. but not in our hearts.
Just because it's over, doesn't mean we forgot about it. Just beacuse we're hanging out with our friends, or getting drunk,or just distracted and apperently happy with something... once again, doesn't mean we forgot. Even if we make out with some really good looking guy/girl.. It just doesn't feel the same. It might be good, but It's just not the same.
How can people forget such good and pleasent moments, just beacuse... it's over? Our hearts don't have like an off button, that you push it and suddenly you don't feel anything anymore.
People may say you're better off, that it's okay and probably he/she didn't deserve you for any type of reason... we say "Yes, you're right I know!" but, some pain is still there, and we know it. It feels like you have to try it just once more, just another chance and it just might work this time! Even if it's not logical, even if we are 99% sure we're gonna end up hurting ourselves.. the heart commands.
And you know what? I think It's ok to be like that, as long as we don't mess with our dignity and values, as long as we respect ourselves while doing it, I guess it's fine!
Well.. but sometimes, and we gotta face reality, it's just not possible. And the hardest part I think, Is to accept that. Sometimes It's just not meant to be, and those memories, are just that.. memories.
We gotta know when and how to move on, rely on friends and make new amazing memories.
Memories, cause actually there's no such thing as the Present - "By the time I recognize this moment, This moment will be gone, But I will bend the light, pretend that it somehow lingered on" John Mayer.

Beauty and The Beast

"Once upon a time, in a faraway land, a young prince lived in a shining castle. Although he had everything his heart desired, the prince was spoiled, selfish, and unkind.
But then, one winter's night, an old beggar woman came to the castle and offered him a single rose in return for shelter from the bitter cold. Repulsed by her haggard appearance, the prince sneered at the gift and turned the old woman away. But she warned him not to be deceived by appearances, for beauty is found within. And when he dismissed her again, the old woman's ugliness melted away to reveal a beautiful enchantress. The prince tried to apologize, but it was too late, for she had seen that there was no love in his heart. And as punishment, she transformed him into a hideous beast and placed a powerful spell on the castle and all who lived there. Ashamed of his monstrous form, the beast concealed himself inside his castle, with a magic mirror as his only window to the outside world. The rose she had offered was truly an enchanted rose, which would bloom until his 21st year. If he could learn to love another, and earn her love in return by the time the last petal fell, then the spell would be broken. If not, he would be doomed to remain a beast for all time.
As the years passed, he fell into despair and lost all hope.
For who could ever learn to love a beast?"

Oh well.. Don't we all have a beast that we once loved?... Or still do!