sábado, 22 de maio de 2010

Friends and Best Friends


There are some ppl we like to call friends. Other ones, we use to call best friends.

Friends are those ppl who like us (usually), who like to be with us, who tell us some things about their lives, normally the happy moments they have, the things which are easy to talk about, fun to tell and fun to hear it.

They’re ppl who we can call if we want to, but if we don’t, it’s kind of the same thing. It’s fun to be around them, but… not for too long. It’s fun to talk with them, but not about everything. Ppl who are the kindest person on earth when talking to us, but… not that sweet when we’re not around.

They like us, but we’re not essential to them. They get worried about us, but… maybe they can’t abdicate of something of their own for us. They are actually nice… but not that great sometimes. Maybe they’d even say nice things to see us happy, but sometimes those things are not true, they’re not feeling it as they should, they just say to say it.

Friends… you know that kind of “friends” that you want to talk about something about yourself and all of the sudden; you’re hearing their whole life story? Instead of yours? Those friends you think you can count with them at any time, but… their lives are too important to do that?



Well… Best friends it’s not quite like that.

When you got a true best friend, they will love you no matter what, they won’t be embarrassed of doing ANYTHING around them, you’ll talk about your life story and they’ll hear it ‘till the end, even if they want to say something about themselves too.

They will accept you as you are, they will be there to catch you if you fall.

They will talk about you about every single thing and feel bad if they don’t, not just the fun-easy-nice-cool things to hear, but things that make you cry, things that’ll make you think about it, more than once.

They will criticize you, ‘cause they only just want the best for you.

They’ll get mad about you if they think you’re acting badly, if you’re doing something wrong or if you’re just acting really stupid (even if that makes you feel said, they’ll say it). Best friends don’t need you to talk sometimes; they know what’s wrong just by looking in your eyes, by hearing your voice different.

If needed to, they will abdicate of something of their own, just to see you smile, ‘cause that means something to them. They’ll share their lives with you and they’ll be by your side, even when you think you’re alone. They’ll support you if they think it’ll be good for you, if not, they won’t; ‘cause that’s just what they do, they care about us as if it was something about themselves.

Best friends, are the ones who you laugh on the top of your lounges, scream, shout, sing (even if it’s really bad singing),do the most incredible and stupid things, slap you if you need to wake up for life, being sweet if you’re sad, make you laugh when you’re crying, make you stand up for yourself, they give you strength, courage and confidence, they won’t let you down, ‘cause you just don’t wanna disappoint them at any poin… As a matter of fact, they’re like angels on Earth, they’re guides for you to be a better person every day, they’re just like family… and they’ll love you, just as if they were.

Thank you V, for being my best friend.

domingo, 16 de maio de 2010

Peer Pressure

Os comportamentos e atitudes que um individuo tem, dependem do grupo em que se inserem e também no contexto em que vive. Isto porque, estando uma pessoa inserida num certo grupo, ou a vontade de se inserir nele, leva-a a agir de maneira que as pessoas desse grupo gostem dela e a aceitem.

São estes os factores, entre outros, que fazem as pessoas caírem numa atitude conformista e de obediência, tais como, a autoconfiança, o desejo de ser bem aceite, de agradar, de atracção pessoal e também de credibilidade.

O factor de autoconfiança faz de facto uma pessoa ter uma atitude conformista, isto porque, quando há falta desta característica, a pessoa em questão sente mais necessidade de se sentir aceite, de ter atenção, de sentir que agrada alguém ou até de ser amada. Não tendo autoconfiança, isto é, a capacidade de se sentir segura e capaz de defender a sua própria pessoa e personalidade sendo exactamente como é, faz com que se crie uma necessidade de construir uma outra identidade em virtude de ser parecida, ou até mesmo igual às pessoas que a rodeiam. Alimentando assim a falta de confiança que tem em si mesma.

Ao ser tal e qual como todas as outras pessoas, ou pelo menos, às do grupo que faz ou quer fazer parte, sente-se realizada, pois cai na ilusão de que essas pessoas gostam realmente dela, quando no fundo, gostam simplesmente de uma pessoa que as imita, que é, aparentemente, parecida a elas, tratando-se tudo de uma farsa.
Foquei o factor da autoconfiança, pois como se pode constatar, acarreta todos os outros factores, sendo então um causador muito importante do conformismo como também da obediência.

Falando mais especificamente destes dois processos de influencia interpessoal, o conformismo e obediência é a consequência de todos estes factores.
É no intuito da pessoa se sentir integrada e aceite na sociedade ou no grupo que se insere que esta tende para ter atitudes conformistas ou até mesmo de obediência. Uma vez que são aqueles os seus objectivos, acaba por ter a atitude mais fácil para os alcançar, portanto, assemelhando-se às pessoas que pretende criar ligações. Esta atitude é como dizia o filósofo Kant, ser menor, deixar-se levar pelo que dá menos “trabalho” e não lutar para manter-se exactamente como é e assumir-se como tal.

A atitude conformista é a maneira facilitada de uma pessoa ter aquilo que quer. Em vez de expor-se ao mundo mostrando aquilo que realmente é, os seus defeitos, as suas qualidades, aquilo que as pessoas gostam de ver nela e aquilo que não gostam principalmente, e defender-se não tendo medo de ser rejeitada ou posta de parte por não corresponder aos ideais de um certo grupo é lhe mais fácil fingir que é como eles a querem ver e então consequentemente e invariavelmente ser aceite.

É então aqui que entra a publicidade e por consequência, os distúrbios alimentares referidos anteriormente (anorexia e bulimia).
A publicidade é uma pura ferramenta de manipulação de mentes e atrevo-me a dizer que até pode chegar a ser instrumento para uma “lavagem cerebral”. Isto claro, sendo dirigida a pessoas de senso comum e de uma futilidade ao ponto de se conseguir esta tal manipulação.

Hoje em dia, os mass media estão por todo o lado. É o rádio, é a publicidade nas ruas (panfletos, placares, posters, anúncios, revistas…) mas principalmente, a televisão. São estes que ditam as regras e os princípios que a pessoa deve seguir para ser aceite numa certa sociedade. São-nos induzidas as normas que devemos seguir (supostamente) para que façamos todos parte de um conceito de sociedade, por mais fúteis que sejam, por mais supérfluas que pareçam, as pessoas acabam por ceder, por e simplesmente para não terem de combater com o facto de haver a possibilidade de serem rejeitadas ou postas de parte pela sociedade. Fazem-nos acreditar que as condutas que vemos retratadas na televisão são as certas, que aquilo que está ali é que nos vai fazer felizes e então o espectador segue-as como escravo da aceitação pelo mínimo esforço possível. São criados estereótipos e preconceitos à volta de tudo o que se tenta vender ao espectador para que este se sinta tanto bem ao aderir a uma determinada coisa como mal ao não o fazer, pois se não o fizer, não vai ser como os outros, logo, não vai ser aceite como gostava, isto claro, supostamente.

Pois há sempre maneira de sermos exactamente como somos, mesmo não sendo aceites por algumas ou muitas pessoas, e sermos felizes com isso, apenas há que haver auto-estima tal como autoconfiança e força para não nos deixarmos influenciar por nada disto que nos tentam incutir nas nossas mentes, tal força que é dada por estas características.

A questão é que realmente é mais fácil não termos de ter essas forças, não termos de remar contra a maré, mas sim deixarmo-nos ir com ela e remar exactamente como os outros, sem ser preciso haver atritos ou quaisquer confusões, logo, as pessoas que se assumem como realmente são, sem que os medos as impeçam de o serem, são significativamente menos do que as pessoas que simplesmente preferem serem apenas mais uma cópia das pessoas que fazem parte da sua sociedade.

Visto isto, a publicidade afecta realmente maior parte da população, muito fútil e superficialmente. No entanto, esta superficialidade, torna-se profunda, no ponto de vista em que as pessoas acabam por tomar atitudes apenas e somente em prole de serem aceites, sem medirem as consequências que isso lhes pode trazer, como a perda da sua própria personalidade e consequentemente, condutas que não estão de acordo com a pessoa que realmente é, com os princípios que tem verdadeiramente.
É por se ver telenovelas em que as vilãs saem vitoriosas, séries em que as más condutas são privilegiadas, anúncios que quase prometem felicidade por comprarmos determinado produto que as pessoas se deixam comprar, no seu mais puro estado de futilidade e inconsciência.

É por uma pessoa ver que determinado grupo tem certas condutas, sejam elas prejudiciais para ela ou não, que esta as vai seguir, pois quem sabe, talvez assim será aceite!

E é aqui que se inserem os distúrbios alimentares.

A anorexia e bulimia são nada mais nada menos que um reflexo dos estereótipos e preconceitos que se criam quanto à imagem de cada um.

O que se transmite às pessoas hoje em dia é que, se se é magro, elegante, no fim de contas, atraente, sendo que o conceito de atraente global é exactamente ser-se elegante, principalmente, magro ou até extremamente magro, no final de contas, quanto mais magro, melhor.

Visto isto, com a vontade desmedida de se ser aceite, a pessoa, quanto mais fútil, mais ao extremo leva esta norma. Uma pessoa do senso comum, apenas quer seguir as regras que se impõem, por mais ridículas que possam ser, sendo quase indiferente a maneira de conseguir aquilo que se quer, não olhando a meios para atingir fins, apenas quer ser igual, apenas quer ser aceite, sentir-se amada e desejada!

Como já foi dito antes, é mais propício este tipo de atitudes em pessoas com uma baixa autoconfiança e auto-estima, mas mesmo assim, este problema afecta uma grande parte da população mundial.

Quis focar este ponto pois, com estas doenças, pode-se chegar rapidamente à morte. E era exactamente a este ponto, chocante, a que eu queria chegar. Quero então principalmente, mostrar, até que ponto uns simples estereótipos e preconceitos conseguem levar pessoa a se matarem aos poucos, apenas para se sentirem integradas numa sociedade. A pessoa passa fome, vomita de propósito, fica cansada constantemente, obcecada todos os dias, apenas, e somente… para sentir a aceitação dos outros. Para quem isto nunca sequer lhe passou pela cabeça parece realmente absurdo, mas aos olhos de uma pessoa que se sente rejeitada ou sentiu ou tem medo de se sentir, faz-lhe todo o sentido, achando até estranho como é que alguém poderá achar estas atitudes absurdas ou ridículas.

É a sociedade fútil e preconceituosa que cria estas situações. Uma pessoa que não se enquadra num certo número de características, é realmente posta de parte, faz-se realmente uma discriminação. Daí as pessoas mais fracas, mais infelizes, menos confiantes, deixarem-se levar por todas estas normas tão superficiais, mas infelizmente com tanto efeito nas pessoas que sentem necessidade de as seguir.

Os gordos são vistos com maus olhos, sejam eles boas pessoas ou não, isso não interessa para a sociedade actual. Os magros, pelo contrário, são bem vistos, também não interessa se são boas pessoas ou não, mas aqui, são adorados, admirados e não descriminados.

Infelizmente, hoje em dia é assim que se vive, numa sociedade materialista, fútil, superficial; que dá valor àquilo que menos realmente importa, ao que a pessoa é por dentro, à sua maneira de ser, à sua personalidade e aquilo que mostra ser no seu interior.

Nestes dias que corre, dá-se sim valor àquilo que a pessoa mostra ter e à sua imagem.

É por isto que as pessoas deixam que as suas mentes se formatem a favor da sociedade, porque sabem que combater todas aquelas consequências como a rejeição e descriminação é francamente muito mais fácil e aparentemente, só lhes traz benefícios.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

It's true


Gostava de conseguir admitir um dia, que tenho saudades de te ver, tocar, olhar, falar, chatear, irritar, chatear mais um bocadinho, provocar, intimidar. Saudades de gozar contigo, de brincar com o que dizes, de te confundir, de… deixar-te sem palavras, de ME deixares sem palavras, de te ouvir falar sem parar, de ME surpreenderes, de me fazeres RIR, de… de me fazeres sentir bem.


Mas não, não consigo. Nem tu, eu sei. E se calhar é mesmo por isso que eu não o faço também. É o orgulho que fala mais alto, gerando um silêncio excitante e frustrante ao mesmo tempo. É aquela sensação que ADORO e ao mesmo tempo… ODEIO. Adoro por odiar e odeio por adorar.


Gostava de ser capaz de te dizer que quero estar contigo, para vires ter comigo, para te telefonar simplesmente para saberes como é que estás… porque te procuro e não quero procurar, porque penso em ti, mas não quero pensar, porque quero dizer-te, mas nunca o vou fazer… e se tu sentes qualquer coisa destas… nem tu.


Tenho saudades.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Às vezes...




Às vezes… às vezes tenho a sensação que o meu olhar parou. Que as pessoas não se mexem, no entanto, estão eufóricas; que as folhas não abanam, no entanto, está um vento indomável; que as pessoas estão caladas, no entanto, as suas bocas mexem… como um filme sem som; que os carros estão parados, no entanto, as rodas estão em constante movimento… que tudo me passa a frente, que tudo mexe, que tudo se ouve, mas para mim… para mim, está tudo estático. Impávido e sereno.

Os meus olhos param, no entanto… eles mexem, mexem e procuram, procuram na ânsia de encontrarem aquilo que tanto pediram para ver mas, não, nada. Mesmo sabendo que não o irão encontrarem, permanecem na procura como se não houvesse razão e ouvindo pura e simplesmente, o coração. Cansados até, não descansam e olham, uma vez e outra… mas não, nada. Por esta altura, já sabem que não irão encontrar nada daquilo que desejavam, mas a fé apodera-se deles… a esperança junta-se à luta sem sentido, e estes, imbatíveis… fazem mover meus cansados olhos mais uma das tantas vezes e ainda assim, nada se passa, nunca se passou, e sabem que jamais se vai passar.

Todo o resto do mundo lhes passava a frente, mas para eles, para meus cansados e já tristes olhos… não lhes era relevante, mas sim, indiferente. O mundo passava e chamava, tocava e falava e eu, eu finjo-me preocupada, eu finjo-me feliz. Solto uma ou outra gargalhada, que passados meros instantes, não passaram de uma contracção facial, de uma vontade insaciável de querer irradiar alegria, de dentro para fora, de fora para dentro. Sem qualquer resultado ainda assim, pois o que estes meus olhos, já melancólicos, não viram aquilo que queriam.

Olho pela janela, com esperança dentro de mim, uma esperança forçada, que já nem o meu melhor inconsciente acredita… mas a minha melhor alma, o meu maior desejo, querem ser esperançosos, e eu, e eu assim deixo que o sejam. Já com as expectativas mais baixas que baixas… a minha esperança não morre, e o meu coração com um bocadinho da minha mente, não ouve a razão, e so quer se expressar… livermente.

É querer sentir um cheiro e respirar fundo, tão fundo que a alegria mal cabe cá dentro, é sentir uma presença, uma presença que enche o quarto… mesmo estando sozinha, é olhar para dentro e sentir qualquer coisa a mais, no entanto… encaixa, encaixa na perfeição. É olhar a volta e sentir que falta qualquer coisa, que falta, e que sentimos a sua ausência.

É um sentimento de insatisfação incondicional, onde se tem tudo e ao mesmo tempo, rigorosamente nada.

É querer e não poder… são desejos indesejáveis, é dar amor e dor, é ficar triste sem razão… e só ele sabe, o nosso coração.









sábado, 16 de janeiro de 2010

Mais que 1000 palavras...


Palavras... Serão apenas palavras?

São o fruto da nossa expressão de sentimentos, pensamentos ou apenas devaneios da nossa mente. São conceitos, definições, nomes ou apenas representações. São... Palavras.

No entanto sem elas, por vezes, o que queremos transmitir, é mais claro ainda do que quando as usamos. Por vezes, com um simples gesto, com uma simples contracção dos musculos da nossa cara... uma simples expressão facial, um toque ou um olhar... dizemos tanto, dizendo tão pouco. E é quando o silêncio ganha vida, vida própria! É saber ouvir o silêncio e saber retribuir... nada dizendo. Talvez hajam mais desentendimentos, confusões, desencontros e mal entendidos, mas quando bate certo, sem uma unica palavra denunciada... não há melhor. É a perfeita sintonia, talvez uma ilusão real, uma empatia... é telepatia.

É corar e saber que corámos... enchermonos de vergonha e ficarmos envergonhados. Envergonhados porque sabemos que alguém percebeu, se calhar até aquele alguém especial... aquela única pessoa que nao queriamos que visse, mas viu e o nosso corpo encarrega-se de reagir por ele mesmo, sem escapatória possível. É olhar em volta e ver 10 olhares iguais e um diferente... que se calhar nem sabemos porque é que é diferente mas sabemos que o é. É sorrirmos para nós mesmos e ficarmos aparentemente mais felizes por dentro, ainda que estejamos triste, um simples sorriso... muda tanto.

É tocar no ombro de um amigo quando este nos parece triste e receber um sorriso em troca... foi preciso alguma palavra para perceber tudo? Foi preciso dizer alguma coisa para o sentir?

Chamem-me sonhadora... sonhar é essencial e isto é real.

Muitas vezes nem notamos, e estamos a dizer mais do que 1000 palavras apenas pela nossa atitude, como nos comportamos ou reagimos... às vezes nem interessa aquilo que estamos a dizer, mas sim a maneira como o dizemos, a nós mesmos e a quem nos rodeia.

Palavras... Sem elas não conseguiria escrever, no entanto com elas... exploramos um bocadinho menos do nosso ser.