É aqui onde pertenço, tenho a certeza que é aqui que vou ter as melhores sensações da minha vida. Arrepios, adrenalina, nervos… tudo. Todo aquele “feeling” que nos faz sentir como se nos dessem uma injecção de emoções. Tudo ao mesmo tempo. Tudo intenso. Tudo à flor da pele.
Quero isso tudo.
Preciso d’isso tudo.
Preciso de sentir o “thrill” d’isto a que chamamos de vida.
Sinto-me como se estivesse num quarto pequeno demais para mim, numa casa pequena demais, numa cidade pequena demais, num país pequeno demais... Numa mentalidade pequena demais. Tudo quadrado, inflexível. Pouco perspicaz e muito tenaz.
E se eu quiser ser excêntrica a um ponto ridículo?
Porque é que uma pessoa se sente mais a vontade para ser como lhe apetece em países que lhe são estranhos do que no seu próprio? Não devia ser ao contrário?
Não sei.
Quem sou eu para dizer? Só posso falar por mim. E eu sinto que me estão a ser impostos limites comportamentais de uma sociedade quadrada.
Gostava de ser muito mais, arriscar mais, chocar mais… ir um bocado mais longe que o “normal”.
Oh well...
1 comentário:
"Quem sou eu para dizer?" Apenas e só, tu mesma. Nada nem mais ninguém, nenhuma cidade, nenhum pais ou sociedade te deve dizer o que fazer. Regras são uma coisa, inibição de vontade própria é outra. A vontade só tem que partir de ti e eu sei que tens, sempre tiveste e talento também.
Dizer mal do pais é comum, dizer que se quer ir para fora também. Eu também o digo, simplesmente porque procuro melhorar o nosso mas não me deixam! Alias, não nos deixam!
Go for it! ;)
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