segunda-feira, 4 de julho de 2016

A Liberdade da Incerteza


A liberdade da incerteza
De viver no presente
Que por mais que surpreenda
Nunca mente

Viver do coração
Onde pensar é em vão
A inocência de ser
Sem o querer parecer

Aceito a natureza
De arriscar na pureza
E o perigo do desconhecido
Em vez do não vivido

Sempre de passagem no mundo
Enquanto residente do presente
Sentindo de fundo
Nunca indiferente

Com amor despeço-me
Das amarras do certo
Perigosas estacas
Que fecham o aberto

Cumprimento-as então
Com uma adeus são
É o fim de uma espera
Onde o que foi já era

2 comentários:

Leitão disse...

muito bonito, sem magoa do que pesou , com a leveza do agora e sorrindo firme para o seu amanhã.
bjs do Pai

Príncipe Real disse...

Maravilha.