sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Saída de entrada


No labirinto que é o amor
Pouco faço senão lidar com a dor
Só entro pela saída
E não me chego à partida

Não perco nem me perco
Da porta ou do caminho
Regozijo-me em afecto
Mas saio sempre de fininho

Ir, não deixo d'ir
Sei que da viagem beberei
Vou sabendo como partir
Pela saída onde entrei

1 comentário:

Anónimo disse...

Minha querida, as tuas palavras fazem-me crer que, em algum momento temporal, foste minha filha, minha mãe, minha irmã, minha amiga... Foste, fomos, alguma coisa. Como somos. Almas similares, diria. Porque poderiam ser, facilmente, palavras minhas.

Gosto verdadeiramente das tuas palavras!

Ana (Little Black Dress)